26.3.09
23.3.09
21.3.09
20.3.09
Sidaction durante o fim de semana...
16.3.09
12.3.09
Welcome...
E mais uma vez o actor Vincent Lindon é magistral, numa interpretação toda em "nuances", cheia de sensibilidade, generosidade e humanidade.
11.3.09
Mea culpa...
Mea culpa, porque uso e abuso desta pontuação, que acho poética. Não é o ponto final, que não autoriza divagações. Não é o ponto e vírgula, que separa duas partes de uma frase. Os 3 pontinhos abrem-me horizontes por explorar, e gosto da parte de incógnito que anunciam.
Espanta-me o espanto...
4.3.09
L'homme qui gêne : artigo de Denis Sieffert...
| |
texto completo no Politis de 26 de Fevereiro : "L’humour, entre autres vertus, sert parfois à dire l’indicible. Rompu à la realpolitik, le négociateur palestinien Saëb Erekat s’est récemment interrogé sur l’attitude que la communauté internationale adopterait à l’encontre d’un gouvernement israélien comprenant dans ses rangs l’extrémiste Avigdor Lieberman. « L’Europe et les États-Unis ont boycotté un gouvernement palestinien où siégeaient des ministres du Hamas, nul doute qu’une décision semblable sera prise avec le prochain gouvernement israélien », a-t-il dit en substance. On objectera que ce propos ne devrait pas prêter à sourire. D’abord, parce que le personnage en question, qui veut des états juif et arabe ethniquement purs, et qui promet à Gaza le sort d’Hiroshima, n’incite guère à la plaisanterie ; ensuite, parce que la pression de la communauté internationale devrait en effet s’exercer sur les deux parties au conflit. Mais ce n’est, hélas, que de l’humour, parce que personne n’y croit. Tout le monde sait que ce M. Lieberman, une fois installé dans son ministère, serrera les mains de nos ministres et autres dirigeants occidentaux qui lui conféreront une honorabilité rien de moins qu’usurpée. Il n’empêche que la présence de cet ultra dans le futur gouvernement de Benyamin Netanyahou est embarrassante pour tout le monde. Elle l’est parce qu’elle prend à contre-pied la diplomatie que l’on prête à Barack Obama (que l’on « prête », parce que, pour l’instant, on ne l’a pas encore trop vue). Elle l’est parce qu’elle dit la vérité de ce gouvernement, et la vérité de la classe politique israélienne." |
De tudo ficaram três coisas...
3.3.09
Finalistas do prémio "Press club, humour et politique"
Actualmente seleccionados :
- Jean-François Copé, presidente do grupo UMP da Assembleia da República : "Moi vivant, il n’y aura pas d’augmentation de la redevance».
- Ségolène Royal, de regresso dos Estados Unidos : «J’ai inspiré Obama et ses équipes m’ont copiée».
- Roselyne Bachelot, ministro do Desporto, apos uma vitória francesa : «Dans les vestiaires, nous n’avions qu’un mot : énorme !».
- Luc Chatel, porta voz do Governo : «Le chef de l’Etat appelle parfois Brice Hortefeux pour ne rien lui dire. C’est la preuve de la qualité de leurs relations».
- Nadine Morano, Secretária de Estado : «Je suis sarkozyste jusqu’au bout des globules».
- Christine Albanel, ministro da Cultura : «Mes cheveux raccourcissent au fur et à mesure que mon expérience croît».
- Jean-François Copé ainda, dizendo ao presidente Nicolas Sarkozy: «Tu as prévu de filer les clés de l’UMP à Xavier Bertrand; tu devrais en garder un double».
- Bertrand Delanoë, presidente da Câmara de Paris : «Le vrai changement au PS, ce serait de gagner».
- Jean-Pierre Raffarin, senador, antigo primeiro ministro UMP : «Le tour de taille n’est pas un handicap au Sénat».
- Michel Rocard, antigo primeiro ministro PS: «Le PS est mal portant ; et comme je respecte les hôpitaux, je baisse la voix comme on doit le faire quand il y a un malade dans la place».
O juri é composto de 20 jornalistas e humoristas. Em junho de 2008, o prémio dintinguiu Jean-Louis Borloo pela frase : «Sarkozy, c’est le seul qui a été obligé de passer par l’Elysée pour devenir premier ministre».
Lido no Sol : Polícia italiana quer contratar hacker que prendeu
A ideia de contratar Gabriel Bodgan Ionescu partiu da procuradoria distrital de Como, no norte de Itália, entidade que o condenou em Dezembro de 2007 a três anos de prisão por fraude electrónica.
O jovem foi preso na casa dos seus pais, em Craiova, e posteriormente extraditado para Itália, onde foi condenado por ter participado num ataque de roubo de identidade, através do qual conseguiu clonar o site oficial dos Correios de Itália para roubar dinheiro deste organismo. O caso está a causar alguma surpresa e polémica, uma vez que Gabriel Ionescu é considerado um génio da informática, tendo mesmo sido distinguido com uma medalha de ouro das Olimpíadas da Informática dos Balcãs.
Esta não é a primeira oportunidade que o jovem recebe, dado que já no final do ano passado as autoridades permitiram que o hacker efectuasse um exame de admissão para a universidade de Milão, onde acabou o exame num tempo recorde e alcançou a melhor nota de sempre da instituição.
Além das autoridades, também uma empresa de segurança informática, já ofereceu um emprego em part-time ao jovem hacker.
USA News, crónica de um amigo americano, Fernando Sousa Marques : 3. A política externa
USA News, crónica de um amigo americano, Fernando Sousa Marques : 2. A crise económica e financeira
USA News, crónica de um amigo americano, Fernando Sousa Marques : 1. A lentidão do processo
2.3.09
Estrelas desejadas, estrelas rejeitadas... ou a odisseia gastronomica de um fabricante de pneus...
Não conheço as razões de tal sucesso. Talvez por ter sido o primeiro. Ou o primeiro a exportar-se. Hoje surgem muitas interrogações sobre a sua legitimidade.
O impacto sobre a profissão é impressionante e irracional pois o guia Michelin não motiva as suas escolhas, satisfazendo-se de um vago comentário. Difícil será compreender a lógica, a coerência e o rigor, mas o resultado é visível : cada edição é um evento e 500.000 exemplares são vendidos. Fazem-se ou desfazem-se carreiras, estrelas nascem ou morrem, os chefes deprimem, presume-se que o suicídio de um deles (Bernard Loiseau) seja directamente relacionado à perda de uma estrela.
A opacidade, a pretexto da independência, tornou-se regra e embora o guia comunique veementemente sobre o n° de críticos gastronómicos e os critérios de avaliação, não conseguirá convencer enquanto não fundamentar as suas decisões.
Conhecemos o nome dos cozinheiros “oscarisados” assim como a lista das vitimas. A recompensa do trabalho de tantos profissionais fica assim dependente de tão fracos critérios. Mas o sistema simplista explica certamente o sucesso : 0, 1, 2 e 3. Ponto final. De fácil compreensão pela comunicação social, de fácil memorização pelos clientes. O guia dá às pessoas o que elas querem receber.
Esta semana Eric Fréchon (Le Bristol) recebeu 3 estrelas e atingou o nirvana. Outro, Cédric Béchade (l'Auberge Basque) deplorou que o guia não tenha respeitado a sua escolha de recusa de 1 estrela. Este chefe de 32 anos declarou : “La question de savoir si on va la garder ou en avoir une autre, nous détourne chaque année pendant deux mois de notre mission : le bonheur de nos hôtes, avec des conséquences sensibles sur l'activité et notre moral. Cette étoile ne modifiera en rien mon projet pour l'Auberge basque ni notre attitude vis-à-vis de nos hôtes et en tout cas nous ne toucherons pas à nos tarifs. C'est l'étoile qui s'adaptera à l'auberge et non l'inverse".No seu restaurante, o menu "Découverte" custa 43 ou 48 euros, o menu "Dégustation" 85. No Bristol, o almoço dito "de Saison" 95, o "Saveurs Hivernales" 220.
1.3.09
Lido no Jornal de Notícias... é preciso ter muito azar e muita sorte !
Um dos passageiros que sobreviveu ao acidente aéreo da passada quarta-feira em Amesterdão, com nove mortos, tinha sofrido na semana anterior um outro acidente aéreo em Istambul, que se saldou sem vítimas.
O cidadão holandês Rob De Knecht viajava no passado dia 19 de Fevereiro num avião com destino ao Iraque que, ao aterrar para uma escala em Istambul, derrapou na pista e foi embater de frente num poste de iluminação, revelou hoje a agência noticiosa holandesa ANP.
Apenas seis dias depois, estava a bordo do avião da Turkish Airlines, proveniente da capital turca, que se despenhou pouco antes de aterrar no aeroporto de Amesterdão, por causas ainda desconhecidas, partindo-se em três e provocando a morte de três pessoas e ferimentos em mais de 80.
No seu último acidente aéreo, Rob De Knecht partiu apenas quatro costelas.